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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Adeus.

Eu venho agora
De um cortejo fúnebre
Pois está morta e enterrada a esperança
O futuro é apenas uma lembrança
E já nem vale a pena chorar

Eu trago o luto
Pelo meu pouco pudor
Foi sepultado. Sacramentado sem amor
Eu tenho o pranto da viúva que lamenta
A morte da própria inocência. 

E no velório da moral e tais costumes
Choram amantes exalando seus perfumes
Somos mulheres embriagadas e sem escrúpulos
Trocando receitas pra sanar nossos soluços.

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