Eu venho agora
De um cortejo fúnebre
Pois está morta e enterrada a esperança
O futuro é apenas uma lembrança
E já nem vale a pena chorar
Eu trago o luto
Pelo meu pouco pudor
Foi sepultado. Sacramentado sem amor
Eu tenho o pranto da viúva que lamenta
A morte da própria inocência.
E no velório da moral e tais costumes
Choram amantes exalando seus perfumes
Somos mulheres embriagadas e sem escrúpulos
Trocando receitas pra sanar nossos soluços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário