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domingo, 12 de dezembro de 2010

Minhas Moscas - Meu manual

 Meu Manual
Nada posso reclamar do que escrevo..
Seria como reclamar da minha própria vida.
Ao menos eu tenho a capacidade, ou a mediocridade
de escrever em versos,
aquilo que penso e condeno,
aquilo que amo
ou não.

Eu que sempre achei sem ritmo os versos,
os escrevo novamente de peito aberto.
Queira ou não, meu tom é inverso
se não tenho meu bom por perto.

Meu bom é distante
um instante.

Não existe malícia, meu bem
nos versos de quem não pode rimar.
Como eu rimo nos risos de alguém
meu amor, deixe de amar.

Mergulho numa banheira de perfume
pra disfarçar as marcas
e por mais que arda..
preciso esconder,
meu próprio cheiro.

Eu quero ser artista,
de rua, nua
de bar,de noite
de dia.

Eu quero ser artista,
de novela, de rádio
de música, de cores.

Eu quero ser artista,
de revista, jornal
de moda, passarela
de aquarela.

Eu quero ser artista,
de teatro, da vida dos outros.
Eu quero ser artista de cinema
nasci artista de poema.

Não sou modernista,
nem clacissista.
Não sigo as regras
nem da quebra
...
Não sou romantista.
Eu sou artista.

Pois se eu quiser,
escrevo sonetos .
Canto meus sonhos
em segredo.

Se eu quiser
quebro na loucura
inverssa.

Eu escrevo como eu quero
eu sou o que eu quero.
Eu sou Fernista.
Eu sou artista.

Um comentário:

  1. Fer, Nanda, Kesh..NÃO IMPORTA!! Sou sua fã, vc é maravilhosa, seu poema é demais!!!!!!!!!!!! beijo enormeeeeeeeeeeeee

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