Eis que de espanto me pegastes
silenciosamente em mim entrastes
e dirás agora que tua musa sou
antes mesmo que soubestes quem sempre te amou.
Te direis, sonho meu,
que de palpitar ansioso
meu peito morreu.
E teu sorriso formoso
deveras me ressuscitou.
E é pra ti
que guardo todas as noites
todos os delírios e devaneios
e serão tuas minhas gargalhadas sinceras
meu olhar fixo, minhas mão trêmulas
meus calafrios
e todos os meus "sins"
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